Como foi o churrasco na casa de Rodrigo Maia
Como de costume, líderes do Centrão se reuniram ontem à noite, terça-feira, na residência oficial do presidente da Câmara, na chamada Península dos Ministros, área nobre de Brasília. Entre os convidados, havia a expectativa de uma reunião formal sobre as pautas da semana, mas acabou sendo "apenas um movimento festivo", nas palavras de um participante, com direito a um bom churrasco...
Como de costume, líderes do Centrão se reuniram ontem à noite, terça-feira, na residência oficial do presidente da Câmara, na chamada Península dos Ministros, área nobre de Brasília.
Entre os convidados, havia a expectativa de uma reunião formal sobre as pautas da semana, mas acabou sendo “apenas um movimento festivo”, nas palavras de um participante, com direito a um bom churrasco.
As críticas a Paulo Guedes e Jair Bolsonaro em razão da não definição entre os dois sobre o momento de enviar ao Congresso as reformas tributária e administrativa pautou boa parte das conversas. O governo, na avaliação de líderes do Centrão, está “inseguro” em relação às reformas e, por isso, perde tempo na busca pela retomada da economia.
“Bolsonaro só vai se reeleger se a economia estiver forte. Ele está perdendo a economia, sua maior aliada”, chegou a dizer um dos líderes.
Deputados também comentaram como “é incrível” que Bolsonaro, “preocupado com sua imagem”, negue publicamente o acordo para a manutenção dos vetos à lei orçamentária, uma vez que Paulo Guedes e Luiz Eduardo Ramos foram os responsáveis por conduzir as negociações em torno dos tais R$ 30 bilhões em emendas do relator do orçamento.
Como todos que ali estavam são aliados de Maia, surgiram também comentários elogiosos à atuação do presidente da Câmara e depreciativos sobre Davi Alcolumbre, criticado por não ter conseguido ainda garantir os votos para a aprovação dos PLNs enviados pelo governo como parte do acordo sobre o orçamento. A avaliação do Centrão é de que os caciques do Senado ficaram enciumados e incomodados com “o poder de fogo” da Câmara nas negociações sobre os R$ 30 bilhões — leia mais aqui.
Entre uma carninha e outra, deputados admitiram que esta poderá ser a segunda “semana perdida” consecutiva no Parlamento.
Participaram do jantar, por exemplo, os deputados Arthur Lira (PP), Pedro Lucas Fernandes (PTB), Diego Andrade (PSD), Wellington Roberto (PL).
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