Como a PF chegou ao navio Bouboulina
Na decisão em que determina as buscas --à qual O Antagonista teve acesso--, o juiz Francisco Eduardo Guimarães Farias conta como a PF descobriu que o navio Bouboulina foi o responsável pelo vazamento do óleo que mancha praias do Nordeste...
Na decisão em que determina as buscas –à qual O Antagonista teve acesso–, o juiz Francisco Eduardo Guimarães Farias conta como a PF descobriu que o navio Bouboulina foi o responsável pelo vazamento do óleo que mancha praias do Nordeste.
A investigação ocorreu em três frentes: a primeira para identificar as características da substância; a segunda para saber onde ocorreu o vazamento do óleo; a terceira para encontrar base de dados, documentos e informações que pudessem esclarecer os fatos.
Descobriu-se, então, que o óleo era venezuelano e havia sido despejado a 700 km da costa brasileira no dia 28 ou 29 de julho.
“Após se debruçar sobre essas três frentes, a materialidade restou incontroversa tendo em vista as centenas de toneladas de óleo negro encontradas em centenas de praias do Nordeste e coletadas em dezenas amostras por diversos Setores Técnicos Científicos da PF no Nordeste, apontando a autoria para o Navio Mercante BOUBOULINA, de bandeira grega, o qual teria sido a única embarcação a passar pelo polígono suspeito demarcado como ponto de origem, local onde uma mancha inicial na data de 29/07/2019 teria aparecido em alto mar, pela autoridade policial ao analisar o relatório das imagens satelitais da empresa HEX, que colaborou espontaneamente com os trabalhos da Polícia Federal.”
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