Comissão no Senado vira “Arca de Noé” bolsonarista
A reunião da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado Federal - que já se estende por mais de seis horas nesta quarta-feira (30) - se transformou em uma espécie de "Arca de Noé"...
A reunião da Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) do Senado Federal – que já se estende por mais de seis horas nesta quarta-feira (30) – se transformou em uma espécie de “Arca de Noé” bolsonarista.
Marcada originalmente para discutir “a fiscalização das inserções de propagandas politicas eleitorais”, a comissão comandada por Eduardo Girão (Podemos-CE) reuniu convidados bolsonaristas descontentes com as urnas eletrônicas e com a ação do Judiciário brasileiro.
Já passaram pela comissão o ex-Secom Fábio Wajngarten, que estimou em R$ 38 milhões o prejuízo com as não inserções; o deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS), que criticou excessos do Judiciário e disse que uma ‘ruptura institucional’ já aconteceu, e o grupo de humor Hipócritas.
“A mensagem que vamos deixar em nome de milhões de pessoas: não vamos parar, não vamos retroceder, a tirania do Judiciário está com os dias contados, e o ladrão não sobe a rampa”, disse um dos participantes.
Também esteve na audiência o desembargador Sebastião Coelho, do TJDFT, que pediu novamente a prisão de Alexandre de Moraes: “Eu estou aqui reafirmando ao invés de me retratar”, disse, sendo aplaudido de pé.
A lista de convidados teve mais de duas dezenas de nomes: o influencer argentino Fernando Cerimedo falou sobre supostas fraudes nas urnas brasileiras; o engenheiro Carlos Rocha, do Instituto Voto Legal, defendeu sua pesquisa sobre as urnas eletrônicas; e o deputado Otoni de Paula (MDB-RJ) dividiu seu tempo com Carla Zambelli (PL-SP) e Daniel Silveira (PTB-RJ), que chamou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) de “cafajestes” e “frouxos”.
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