Comissão de Ética arquiva processo sobre ex-presidente da Caixa
Pedro Guimarães teve ação administrativa arquivada por colegiado
A Comissão de Ética Pública arquivou um processo administrativo sobre o ex-presidente da Caixa Pedro Guimarães nesta terça-feira, 28, segundo revelou o jornal O Globo.
Guimarães comandou o banco público durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
“Censura ética”
Em outubro do ano passado, o mesmo colegiado decidiu aplicar censura a Guimarães, em função de um processo por conta de “denúncia de condutas ilícitas praticadas contra empregadas” da instituição.
A censura ética, na prática, funciona como uma espécie de “mancha” no currículo de Guimarães, que comandou o banco público de 2019 a junho de 2022.
Ele responde na Justiça por denúncias de assédio moral e sexual contra servidores da Caixa.
A decisão de aplicar censura ética foi tomada na reunião da última quarta-feira, 20, do colegiado, que avalia a conduta de servidores e ex-servidores públicos.
Em nota, a comissão registrou que há “robusto acervo probatório” do caso.
A Comissão de Ética Pública foi criada por decreto presidencial em 1999 e é responsável por analisar a conduta de servidores públicos federais e administrar a aplicação do Código de Conduta da Alta Administração Federal (CCAAF).
O colegiado é composto por sete membros, escolhidos pelo presidente da República, que devem atender aos requisitos de “idoneidade moral, reputação ilibada e notória experiência em administração pública”.
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