Na última quarta-feira, um passo importante foi dado pelo Ministério da Justiça para fortalecer a segurança nas penitenciárias brasileiras. Uma licitação foi lançada com o objetivo de construir uma robusta muralha na Penitenciária Federal de Mossoró, Rio Grande do Norte. Esse novo projeto promete seguir os rigorosos padrões de segurança já vistos no presídio federal de Brasília.

A necessidade de reforço foi destacada após a fuga de dois detentos em fevereiro deste ano, um evento que chamou a atenção pelo ineditismo na história das unidades de segurança máxima no país. Com recursos estimados em 37 milhões de reais, provenientes do Fundo Penitenciário Federal (Funpen), a construção não só visa impedir fugas, mas também proteger contra possíveis ataques externos.

Como será a nova muralha?

A planejada muralha de segurança terá impressionantes 9 metros de altura e se estenderá por até 16 metros abaixo do solo. Essa estrutura subterrânea é uma medida preventiva contra escavações e outros tipos de intrusão. Além disso, a muralha contará com uma passarela interligando as torres de vigilância, uma casa de força e um avançado posto de controle, garantindo um monitoramento contínuo e eficaz da área.

Por que a construção é um marco para a segurança nacional?

Segundo André Garcia, Secretário Nacional de Políticas Penais, a decisão de adotar essa nova medida de segurança vai ao encontro da necessidade de fortalecer as estruturas defensivas das penitenciárias federais. Em entrevista, Garcia revelou que até o final de 2025, todas as unidades de segurança máxima do país serão equipadas com muralhas semelhantes. “Estamos empenhados em garantir que, além dos protocolos de segurança já existentes, tenhamos barreiras físicas intransponíveis, imprescindíveis para a manutenção da ordem e da segurança pública”, afirmou.

Qual a importância das muralhas no contexto das penitenciárias federais?

A visita exclusiva da CNN à Penitenciária Federal de Brasília lançou luz sobre a complexidade e eficiência do sistema de segurança proporcionado pelas muralhas. Segundo Marcelo Stona, diretor do Sistema Penitenciário Federal, as muralhas são essenciais tanto para a defesa quanto para a implementação de contramedidas de segurança. “Elas são fundamentais para prevenir qualquer tipo de acesso não autorizado e para proteger mais eficazmente as instalações e os detentos”, comentou Stona.

Em busca de segurança infalível

A recaptura dos fugitivos Deibson Nascimento e Rogério Mendonça, após mais de 50 dias foragidos, exemplifica a tenacidade das forças de segurança brasileiras e destaca a necessidade contínua de melhorias no sistema penitenciário. Com a efetivação dessas novas muralhas, a esperança é que incidentes de fuga se tornem cada vez mais raros, garantindo assim a integridade do sistema de justiça criminal do Brasil.

O compromisso com a segurança nunca foi tão forte, e as futuras gerações pode brlevelander que, mesmo diante de desafios significativos, o país está empenhado em resguardar com firmeza os parâmetros de justiça e ordem.