Combatente voluntário brasileiro morre na Ucrânia
“Meu menino, nunca pensei que você sairia nas páginas de notícias dessa forma, mas Deus tem um propósito na vida de cada um de nós e você cumpriu sua missão aqui na Terra e com muito louvor e honra […]”, escreveu a mãe de Murilo na sua rede social
O paranaense Murilo Lopes Santos, de 26 anos, natural de Castro, cidade a 160 quilômetros da capital Curitiba, morreu em combate na Guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada por familiares dele.
Depois de passar por diversas cidades ucranianas, o soldado brasileiro estava em Zaporizhzhia – às margens do Rio Dnipro – e participou de um combate contra as tropas russas na sexta-feira, 5 de julho.
Ele teria tentado salvar um colega, que ficou gravemente ferido e está internado em um hospital da região, quando foi atingido e não resistiu.
A mãe de Murilo, Rosângela Pavin Santos, contou que o jovem se alistou voluntariamente e chegou ao país do Leste Europeu no dia 3 de novembro de 2022. Segundo a mãe, ele considerava a ação da Rússia uma covardia e queria contribuir com os ucranianos.
Rosângela afirma que sempre foi contra a decisão do filho, mas não conseguiu impedir a ida dele. A morte do jovem foi confirmada na última sexta-feira, dia 5 de julho, quando um colega de combate de Murilo enviou uma mensagem por uma rede social para o pai dele.
Ela fez uma publicação nas redes sociais sobre a perda do filho. “Meu menino, nunca pensei que você sairia nas páginas de notícias dessa forma, mas Deus tem um propósito na vida de cada um de nós e você cumpriu sua missão aqui na Terra e com muito louvor e honra […]”, escreveu a mãe de Murilo
No Brasil, Murilo serviu ao Exército Brasileiro por 18 meses e só saiu da corporação devido ao término do tempo de serviço militar.
Guerra na Ucrânia
Um hospital infantil em Kiev foi alvo de um ataque com mísseis russos nesta segunda, 8 de julho, resultando na morte de pelo menos 20 pessoas e deixando 50 feridos em toda a Ucrânia.
Além do hospital, diversos prédios residenciais e infraestruturas críticas foram atingidos, com os sistemas de defesa aérea da Ucrânia interceptando alguns dos mísseis.
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