Comandante do Exército defende legalismo em ações dos militares
O general Tomás Paiva, enviou uma ordem interna para todos os militares com uma série de medidas para intensificar o processo de "fortalecimento da coesão" e valorização da "família militar"...
O comandante do Exército, general Tomás Paiva, divulgou um boletim interno com uma série de medidas para intensificar o processo de “fortalecimento da coesão” e valorização da “família militar”. O documento diz que “o Exército Brasileiro (EB) é uma Instituição de Estado, apartidária, coesa, integrada à sociedade e em permanente estado de prontidão” e que “os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar”.
A divulgação do boletim ocorre depois que a revista Veja informou na semana passada que o tenente-coronel Mauro Cid vai confessar que participou do esquema de compra e venda das joias recebidas como presentes pelo ex-presidente Jair Bolsonaro durante o seu mandato. Cid foi ajudante de ordens de Bolsonaro. A informação foi confirmada a O Antagonista pelo advogado de Cid, Cézar Bitencourt.
No boletim divulgado de forma interna aos integrantes da Força, o comandante do Exército ordenou que os militares devem se pautar pela legalidade. Tomás Paiva diz também que “existe um desconhecimento, por parte da sociedade, das ações desenvolvidas pela Força Terrestre em todo o Brasil e que trazem benefícios para nossa população” e que “há a necessidade de maior inserção e integração do tema Defesa Nacional no meio acadêmico e no setor industrial, bem como a manutenção do marco legal”.
“Os quadros da Força devem pautar suas ações pela legalidade e legitimidade, mantendo-se coesos e conscientes das servidões da profissão militar, cujas particularidades tornam os direitos e os deveres do cidadão fardado diferentes daqueles dos demais segmentos da sociedade”, escreveu Tomás.
O general defende ainda que é preciso “intensificar as ações que contribuam para a proteção e o fortalecimento da imagem e da reputação do Exército, de forma alinhada, integrada e sincronizada, gerando sinergia nos resultados, evitando-se a desinformação”.
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