Com novas imagens da invasão, bolsonaristas reciclam teoria de “infiltrados”
As imagens reveladas pelo "Fantástico" no domingo (15), que mostram em detalhes a destruição do Palácio do Planalto, tem servido como chamariz para que bolsonaristas acusem a oposição de incluir "infiltrados" no ato...
As imagens reveladas pelo “Fantástico” no domingo (15), que mostram em detalhes a destruição do Palácio do Planalto, tem servido como chamariz para que bolsonaristas acusem a oposição de incluir “infiltrados” no ato. Um homem, que aparece com uma camisa com o rosto de Jair Bolsonaro na manifestação, estaria na verdade a serviço do PT, de acordo com as teorias dos apoiadores do presidente.
Nas imagens do programa, o homem destrói um relógio único e de valor inestimável, em exposição na sede do poder Executivo. A peça pode não ser recuperada.
A imagem não convence os bolsonaristas. “Parece que ele foi lá com ordens muito claras! Tá estranho isso aí!”, escreveu o deputado federal mineiro Bruno Engler, do PL. Ele foi reeleito para um segundo mandato como deputado estadual em 2022.
Nas redes sociais, a teoria conspiratória ganha força com outro argumento inverossímil: que o momento do ataque (15h33) é diferente do horário no relógio (que marca cerca de 1h30). Não há nenhuma garantia, no entanto, que a peça decorativa – trazida por D. João VI em 1808 – ainda estivesse operando.
Bruno Engler não foi localizado pela reportagem de O Antagonista para comentar suas acusações.
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