Com doses encalhadas, Saúde amplia acesso à vacina contra pneumonia
O Ministério da Saúde ampliou o acesso à vacina contra a pneumonia depois de concluir que tem doses sobrando. A informação está em ofício da Secretaria de Vigilância em Saúde...
O Ministério da Saúde ampliou o acesso à vacina contra a pneumonia depois de concluir que tem doses sobrando.
A informação está em ofício da Secretaria de Vigilância em Saúde, assinado por Francieli Fontana, coordenadora do Programa Nacional de Imunizações (PNI).
Em 18 de maio, Fontana escreveu: “O PNI adquiriu um milhão de doses da vacina pneumocócica conjugada 13- valente para o período de 2019/2020 e até maio de 2021 foram distribuídas 317.000 doses. Portanto ainda há no estoque 683.000 doses desta vacina, com vencimento em fevereiro de 2022″.
No começo deste mês, a Pfizer Brasil divulgou à imprensa um comunicado com o título “PNI amplia grupo de acesso à vacina pneumocócica da Pfizer”.
Entre os novos grupos que podem receber a vacina estão pessoas com asma persistente moderada ou grave, fibrose cística, cardiopatias crônicas, hepatopatias crônicas, doenças neurológicas crônicas incapacitantes (como Alzheimer, distrofia muscular e esclerose múltipla), trissomias (como síndrome de Down) e diabetes mellitus.
A ampliação para esses grupos é temporária: vai até 31 de agosto.
O Ministério da Saúde confirmou a O Antagonista que a Pfizer é a única fornecedora de vacina contra a pneumonia no Brasil, “com aquisição sendo realizada por meio de licitação”.
A pasta acrescentou que “optou por ampliar o acesso à vacina pneumocócica para outras comorbidades devido à pandemia da Covid-19, considerando o risco aumentado destes em apresentar complicações e óbitos pela doença.
A população a ser vacinada de outubro de 2019 a dezembro de 2021 é de aproximadamente, 1,5 milhão de pessoas: [portadores de] HIV, pacientes oncológicos e transplantados de medula óssea e órgãos sólidos”.
O ministério não comentou o ofício da coordenadora Francieli Fontana, que está disponível publicamente na internet. O texto não cita a Covid ou a pandemia; apenas destaca que a ampliação “tem por finalidade otimizar o uso das doses da vacina pneumocócica (…) cuja validade expira em fevereiro de 2022”.
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