Com Bolsonaro, permissões para explorar nióbio na Amazônia crescem 156%
As autorizações para a exploração de nióbio na Amazônia mais que dobraram durante o governo de Jair Bolsonaro (foto), diz a Folha. Entre 2019 e 2021, 295 requerimentos de exploração do metal foram protocolados, segundo um levantamento feito a partir de dados da Agência Nacional de Mineração...
As autorizações para a exploração de nióbio na Amazônia mais que dobraram durante o governo de Jair Bolsonaro (foto), diz a Folha.
Entre 2019 e 2021, 295 requerimentos de exploração do metal foram protocolados, segundo um levantamento feito a partir de dados da Agência Nacional de Mineração. A entidade concedeu 171 autorizações de pesquisa no período, das quais 64 foram para a região da Amazônia Legal.
Nos três anos anteriores, foram 120 requerimentos e 74 autorizações de pesquisa. Para a Amazônia, foram 25.
Com isso, o aumento do aval para exploração de nióbio na Amazônia foi de 156%.
Entre as áreas com pesquisas autorizadas pela ANM, estão nove assentamentos de reforma agrária, sem evidências de que os assentados tenham sido consultados, e franjas de duas terras indígenas e de uma unidade de conservação federal.
Bolsonaro é ‘tarado’ em nióbio. O presidente defende a exploração do metal desde antes da campanha eleitoral e já falou em nióbio até na Assembleia Geral da ONU.
O Brasil já é o principal produtor da substância, com 88% da produção mundial. Devido à falta de demanda, no entanto, as jazidas brasileiras têm material suficiente para abastecer o mercado pelas próximas décadas.
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