Com a benção do arcebispo e da CNBB?
Os seis grevistas de fome de Lula, como antecipamos, estão hospedados no centro cultural dos jesuítas em Brasília, antro da Teologia da Libertação. Um ex-presidente da CNBB disse a O Antagonista que "os jesuítas podem fazer o que quiserem em seu espaço"...
Os seis grevistas de fome de Lula, como antecipamos, estão hospedados no centro cultural dos jesuítas em Brasília (veja foto abaixo), antro da Teologia da Libertação.
Um ex-presidente da CNBB disse a O Antagonista que “os jesuítas podem fazer o que quiserem em seu espaço”.
Não é verdade.
O arcebispo — no caso Dom Sérgio da Rocha, que, aliás, é o atual presidente da CNBB — pode e deve intervir, quando avaliar necessário, em qualquer espaço administrado por religiosos em seu território.
Em fevereiro deste ano, por exemplo, como registramos, Dom Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, fez uma nota de repúdio aos franciscanos que transformaram a missa de um ano da morte de Marisa Letícia em ato partidário. Os responsáveis pela patacoada petista precisaram se desculpar publicamente, e o cardeal teve de reforçar a proibição de manifestação política durante cerimônias.
O arcebispo de Brasília, portanto, tem poder para interpelar os jesuítas.
Se não o faz, é porque não deve considerar escandaloso que uma casa religiosa abrigue seis pessoas recrutadas pelo MST para fazer greve de fome em favor de um corrupto e lavador de dinheiro condenado pela Justiça e preso há mais de 100 dias.
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