Com arma de uso restrito das Forças Armadas, esposa de Nego Di é presa
Gabriela Sousa foi presa em flagrante por porte de arma ilegal, mas liberada após o pagamento de fiança de R$ 14 mil.
Nego Di, influente figura das redes sociais, e sua esposa Gabriela Sousa, foram alvos de uma operação coordenada pelo Ministério Público do Rio Grande do Sul tem como foco a investigação de uma suposta lavagem de dinheiro na ordem de R$ 2 milhões, relacionada à realização de rifas virtuais realizadas pelo casal.
A suspeita levantada pelo MP aponta para a prática ilegal dessas rifas, o que desencadeou toda a mobilização judicial e policial. Durante as buscas, foram apreendidos dois carros de luxo e uma arma de uso restrito das Forças Armadas.
Gabriela foi presa em flagrante, mas liberada após o pagamento de fiança de R$ 14 mil.
Rifas são consideradas ilegais
As rifas virtuais, embora populares nas redes sociais, entram em uma área cinzenta da legislação.
A promoção deste tipo de atividade sem as licenças necessárias é considerada ilegal.
Nego Di, conhecido por seu papel após um reality show, parece não ter obedecido essas normativas, conduzindo o Ministério Público a agir baseado na lei vigente.
Esposa do Nego Di é presa em operação no litoral catarinense
Os agentes encarregados pela operação buscavam não só executar as apreensões e prisões, como também coletar elementos adicionais que pudessem contribuir para a clareza dos fatos.
Isso inclui a averiguação de documentos, mídias sociais e dispositivos móveis que podem esclarecer a extensão das atividades suspeitas do casal e possíveis envolvimentos de terceiros.
O Ministério Público também solicitará a justiça o bloqueio de valores e bens dos acusados, como medida para garantir a reparação de possíveis danos e a continuidade das investigações de forma mais eficaz.
Esta ação reflete o esforço conjunto das instituições em combater práticas fraudulentas e proteger o público de esquemas ilegais.
Histórico com a justiça
Não é a primeira vez que Nego Di é alvo da justiça. No passado, ele já enfrentou penalidades relacionadas à divulgação de informações falsas sobre enchentes no estado.
O Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul obrigou-o a remover publicações enganosas e o proibiu de fazer novas alegações falsas, sob uma pesada multa financeira.
Apesar dos esforços de sua defesa, que reitera a falta de acesso aos detalhes dos inquéritos e pede cautela nas notícias compartilhadas, o caso de Nego Di e Gabriela promete desenvolvimentos importantes e, possivelmente, consequências severas, reafirmando a importância da legalidade em todos os espectros da atuação online.
Com esta operação, reacende-se a discussão sobre a fiscalização e regulamentação das atividades econômicas nas redes sociais, colocando em xeque não apenas a conduta individual dos envolvidos, mas também as responsabilidades das plataformas que hospedam tais atividades.
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