“Com a não criação da Aliança, o partido capaz de polarizar com o PT é o PSL”, diz Bozzella
O deputado federal Júnior Bozzella, que se transformou em uma das principais lideranças do PSL, desdenha das avaliações de que, sem Jair Bolsonaro, o partido perderá força nas eleições municipais deste ano. Ele disse a O Antagonista não acreditar que a Aliança pelo Brasil, a nova legenda do presidente e de seus apoiadores, será criada a tempo de participar do pleito de outubro...
O deputado federal Júnior Bozzella, que se transformou em uma das principais lideranças do PSL, desdenha das avaliações de que, sem Jair Bolsonaro, o partido perderá força nas eleições municipais deste ano.
Ele disse a O Antagonista não acreditar que a Aliança pelo Brasil, a nova legenda do presidente e de seus apoiadores, será criada a tempo de participar do pleito de outubro. Por outro lado, destacou que o PSL “se mantém vivo com tempo de televisão, fundo partidário, deputados, senadores, governadores”.
“Com a não criação da Aliança, [o eleitorado] não vai ter como fugir do maior partido de direita do Brasil. Quem defende a Lava Jato, Sergio Moro e é capaz de polarizar com o PT é o PSL.”
Questionado se os candidatos do PSL — veja aqui os principais já definidos — vão procurar o apoio do Palácio do Planalto, Bozzella comentou que “muitos são pessoas que gostam do governo, se identificam com as pautas econômicas do governo, apoiaram Bolsonaro em 2018”.
“Não vai ter como desassociar uma coisa da outra. São candidatos voluntariamente ligados ao Bolsonaro. E o PSL nunca se colocou como oposição. O que aconteceu foi que os deputados mais xiistas, ligados ao Eduardo, filho do presidente, trabalharam para macular o nosso grupo. É uma minoria que deve sair do partido.”
O deputado também afirmou que a direção da sigla, comandada por Luciano Bivar, “não está preocupada com a militância digital”.
“Essa bolha, esses ativistas de internet, alguns teleguiados e outros realmente robôs, parecem mais preocupados com o PSL do que com a criação da Aliança. É um dor de cotovelo extrema que não acaba nunca. Eles sabem da nossa força e da nossa capacidade de fazer política com diálogo, sem métodos agressivos.”
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