Cocaína Rosa, um coquetel sintético que ameaça a Europa Cocaína Rosa, um coquetel sintético que ameaça a Europa
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Cocaína Rosa, um coquetel sintético que ameaça a Europa

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Redação O Antagonista
4 minutos de leitura 25.09.2024 18:17 comentários
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Cocaína Rosa, um coquetel sintético que ameaça a Europa

Um coquetel de drogas sintéticas conhecido como cocaína rosa se tornou uma grande preocupação na Europa

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Cocaína Rosa, um coquetel sintético que ameaça a Europa
Créditos: depositphotos.com / serezniy

Um coquetel de drogas sintéticas conhecido como cocaína rosa rapidamente se tornou uma grande preocupação na Espanha, no Reino Unido e em outras partes da Europa. No início de setembro, as autoridades espanholas realizaram sua maior apreensão de drogas sintéticas e interceptaram uma grande quantidade dessa substância, junto com mais de um milhão de pílulas de ecstasy. A operação visava redes de distribuição de drogas em Ibiza e Málaga.

Esta substância perigosa tem sido associada a um número crescente de mortes relacionadas a overdose. A composição imprevisível e a crescente popularidade da cocaína rosa provocaram apelos de organizações europeias por ações urgentes para lidar com os riscos que ela representa.

O que é a cocaína rosa?

A despeito do nome, a cocaína rosa não contém necessariamente cocaína. Em vez disso, ela geralmente traz uma mistura de várias outras substâncias, incluindo MDMA, cetamina e 2C-B. O MDMA, comumente conhecido como ecstasy, é um estimulante com propriedades psicodélicas. A cetamina é um anestésico poderoso que tem efeitos sedativos e alucinógenos. Já as drogas 2C são classificadas como psicodélicas, mas também podem produzir efeitos estimulantes.

Por que a cocaína rosa é perigosa?

Normalmente encontrada em pó ou pílula, a cocaína rosa é conhecida por sua cor vibrante, que foi elaborada para conquistar clientes a partir do apelo visual. A droga ganhou popularidade nas festas e baladas da América Latina e agora se espalhou para a Europa. Os nomes comuns para a cocaína rosa variam muito: “cocaína rosada”, “tuci”, “Vênus” ou “Eros”.

Como a cocaína rosa afeta o corpo?

A cocaína rosa que circula atualmente é uma mistura imprevisível de substâncias — e é aí que reside grande parte do seu perigo. Os usuários geralmente esperam um estimulante semelhante à cocaína, mas a adição de cetamina pode trazer sérios riscos à saúde.

O abuso de cetamina, que está amplamente disponível como uma droga recreativa, pode levar à inconsciência ou dificultar a respiração, aumentando os perigos potenciais.

Distribuição e comercialização

A droga se espalhou de Ibiza para o Reino Unido e há evidências de que ganhou força na Escócia, partes do País de Gales e na Inglaterra. A cidade de Nova York, nos EUA, também viu um aumento na disponibilidade deste produto nos últimos tempos. A cocaína rosa é vendida por cerca de US$ 100 o grama (cerca de R$ 550) na Espanha, comercializada como um produto de alta qualidade.

Pacote de cocaína (Créditos: depositphotos.com / sbotas)

Redução de danos

Uma das necessidades mais urgentes destacadas pelo aumento da popularidade da cocaína rosa se concentra nos serviços de verificação de drogas. Os kits que avaliam quais substâncias estão presentes naquela composição representam uma ferramenta importante de redução de danos para pessoas que querem saber aquilo que vão consumir. Esses kits podem ajudar os usuários a identificar componentes desconhecidos e, com isso, servem como uma camada de proteção em um ambiente de alto risco.

  • Campanhas de conscientização pública;
  • Serviços de apoio;
  • Disponibilização de kits de verificação.

A crescente popularidade da cocaína rosa é um lembrete gritante do cenário em constante mudança das drogas ilícitas, onde a estética, as tendências de mídia social e o comportamento de risco podem se combinar para criar novas ameaças. À medida que a cocaína rosa continua a se espalhar pela Europa e além, é crucial que as autoridades, os serviços de saúde e o público estejam preparados para lidar com os riscos que ela representa.

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