CNJ prevê gastar R$ 217 mil em lanches para Toffoli voar de FAB
O Conselho Nacional de Justiça prevê gastar até R$ 217 mil na compra de lanches para Dias Toffoli e suas comitivas durante viagens nacionais e internacionais em voos da Força Aérea Brasileira (FAB)...
O Conselho Nacional de Justiça prevê gastar até R$ 217 mil na compra de lanches para Dias Toffoli e suas comitivas durante viagens nacionais e internacionais em voos da Força Aérea Brasileira (FAB).
O conselho lançou um edital para a contratação de empresa de fornecedora. Segundo integrantes do órgãos, é a primeira vez que uma licitação para esse tipo de serviço será feita no CNJ.
O cardápio é bem variado, com café da manhã, almoço e jantar. Além de estabelecer números que chamam a atenção, como R$ 63 mil em gelos em cubos e secos, estão previstas a compra de 126 sanduíches de filé, com gastos de R$ 2 mil, e de peito de peru a R$ 1,6 mil. Os 332 kits de almoço/jantar têm uma despesa prevista de R$ 27 mil.
O menu inclui ainda bandeja de frios, castanhas, patê de diversos sabores (Gorgonzola e tomate seco), geleias (damasco, laranja e morango), iogurte natural e light. Na lista, estão ainda água de coco, refrigerantes com açúcar e light e sucos.
O CNJ afirma que “a contratação de empresa especializada na prestação de serviços de comissaria de bordo traz benefícios como manutenção da segurança, conforto e alimentação adequada nos deslocamentos do presidente e autoridades deste conselho”.
O conselho afirma que os serviços serão prestados em 4 estados federativos (Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo e Curitiba), e que a licitação pode ser executada por 4 empresas distintas, o que poderia aumentar a competitividade e reduzir os preços.
No ano passado, o STF foi alvo de críticas por lançar um edital para “serviços de fornecimento de refeições institucionais”, com gasto estimado de R$ 1,134 milhão para pratos como bobó de camarão, camarão à baiana e medalhões de lagosta, além de vinhos. O Tribunal de Contas da União liberou a compra, mas destacou que o cardápio só seria compatível com eventos que contassem com a presença de ao menos duas “altas autoridades”.
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