CNJ arquiva reclamação disciplinar contra “Tia Carminha”
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) arquivou uma reclamação disciplinar contra a desembargadora Maria do Carmo Cardoso (foto), a...
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) arquivou uma reclamação disciplinar contra a desembargadora Maria do Carmo Cardoso (foto), a “Tia Carminha”, notória pela proximidade com a família Bolsonaro e por publicações de cunho antidemocrático.
A desembargadora era alvo da reclamação por uma publicação em apoio aos atos antidemocráticos que sucederam a derrota de Jair Bolsonaro nas eleições de 2022.
Integrante do TRF-1,”Tia Carminha” escreveu nas redes sociais após as eleições a seguinte mensagem: “Copa a gente vê depois, 99% dos jogadores do Brasil vive na Europa, o técnico é petista e a Globolixo é de esquerda, nossa Seleção verdadeira está na frente dos quartéis”.
A publicação também continha uma imagem da bandeira do Brasil.
O despacho foi divulgado apenas nesta quinta-feira, 16 de novembro, mas a decisão data de 17 de outubro. Ainda há quatro acórdãos relacionados ao caso estão indisponíveis, possivelmente em segredo de justiça.
O voto do conselheiro Luiz Fernando Bandeira de Mello Filho, que lavrou a decisão, afirma que a manifestação de “Tia Carminha” teria tido um “âmbito restrito e alcance limitado”.
Foram vencidos o presidente do CNJ, ministro Luís Roberto Barroso, o corregedor nacional de Justiça, Luís Felipe Salomão, e os conselheiros Vieira de Mello, Mauro Pereira Martins, Salise Sanchotene e Jane Granzoto.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)