Cirurgião que operou mulher que morreu em BH responde por 8 processos
Thaynara, de 28 anos, morava na Europa eu retornou ao Brasil há duas semanas para realizar as cirurgias estéticas
O cirurgião plástico responsável pelo procedimento estético que resultou na morte de Thaynara Braz Alves, de 28 anos, na última quarta-feira, 29, responde a pelo menos 8 processos na justiça por supostos erros médicos.
Thaynara morava na Europa eu retornou ao Brasil há duas semanas exclusivamente para realizar as cirurgias estéticas, foram duas, na clínica HD Bellagio.
Os múltiplos processos judiciais movidos contra o cirurgião responsável refletem um histórico inquietante de falhas que levaram a prejuízos irreversíveis para várias pacientes.
Procedimentos realizados em Thaynara
No caso de Thaynara, foram realizados uma mastopexia com prótese e uma abdominoplastia.
Infelizmente, a jovem mãe de três meninas enfrentou sérias complicações, sofrendo duas paradas cardíacas que a levaram a óbito um dia após as cirurgias.
Evidências de negligência médica
Os relatos no sistema do Tribunal de Justiça de Minas Gerais apresentam uma lista sombria de acusações contra o médico, desde o uso de materiais impróprios até eventos de mutilação e necroses.
Uma ex-funcionária e também paciente da clínica chegou a demandar um novo orçamento de R$ 40 mil para corrigir danos originados em procedimentos realizados no local
Situação da clínica após as investigação
A última vistoria realizada na clínica aconteceu no dia 15 de maio e o seu alvará sanitário está regular. Além disso, não foram apontas irregularidades durante a inspeção.
A prefeitura afirma a regularidade da clínica, embora a sombra das acusações e a dor das famílias afetadas continue a causar questionamentos sobre a fiscalização e regulamentação neste setor.
Investigação em Andamento
De acordo com a Polícia Civil que conduz as investigações para esclarecer as circunstâncias da morte de Thaynara, mais averiguações continuam sendo feitas.
Além disso, a clínica, através de nota, expressou condolências e afirmou estar colaborando com as autoridades, enfatizando que os procedimentos respeitaram os protocolos médicos necessários.
A emoção das palavras de sua filha mais velha em redes sociais ressalta o impacto profundamente humano destas perdas:
“Se eu soubesse que aquele era nosso último abraço, eu nunca teria te soltado.”
Este caso, dentre outros, urge uma revisão minuciosa dos padrões de segurança e ética na medicina estética. A saúde e segurança dos pacientes devem sempre preceder os benefícios estéticos desejados.
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