Ciro Nogueira, sobre explosões em Brasília: “Ato isolado de um desequilibrado”
Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, espalhou vários artefatos explosivos nas proximidades do STF. Dois dispararam na noite desta quarta
O líder da minoria no Senado e presidente do PP, senador Ciro Nogueira (PI), classificou como um ‘ato isolado de um desequilibrado’ as explosões presenciadas na Praça dos Três Poderes, na noite desta quarta-feira, 13, em Brasília.
Como mostramos, Francisco Wanderley Luiz, o Tiü França, espalhou vários artefatos explosivos nas proximidades do STF. Dois dispararam na noite desta quarta. Um, que estava com ele; e outro que estava no seu veículo, estacionado no Anexo IV da Câmara dos Deputados.
Segundo informações da Polícia Militar do Distrito Federal, foram detonados outros artefatos na manhã desta quinta-feira, após perícia em toda a região. A varredura foi encerrada por volta das 8h.
“A democracia no Brasil é forte e as instituições estão na plenitude de seu funcionamento. O ato isolado de um desequilibrado é o que é: um absurdo. Mas daí a extrapolar uma atitude mentecapta de um indivíduo para dar contornos institucionais a esse incidente abominável é dizer que nossa democracia não é sólida e resiliente como ela é”, disse Ciro Nogueira.
“Isso tem de ser tratado como o que foi: um ato de loucura, de uma pessoa, um ato inadmissível. Agora, o importante é que tudo seja elucidado por investigações absolutamente inquestionáveis e, além de lamentar o episódio, exaltar que não houve nenhuma vítima da explosão além do próprio autor, graças a Deus”, acrescentou o parlamentar.
Como mostramos, o responsável pelas explosões em Brasília anunciou o ato que planejava em suas redes sociais.
Antes da explosão, ele reproduziu no Facebook uma mensagem que mandou para ele mesmo no WhatsApp:
“Vamos jogar???
Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar a bomba que está na casa dos comunistas de merda: William Bonner, José Sarney, Geraldo Alckmin, Fernando Henrique Cardoso…
Em depoimento prestado à Polícia Civil do Distrito Federal, Natanael Carmelo, segurança do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmou que Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, portava uma mochila e avisou que iria detonar um artefato explosivo.
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