Cinco dias após hackeamento, TJ do Rio Grande do Sul não restabeleceu sistemas totalmente
Cinco dias após serem alvos de hackers, os sistemas de informática do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ainda não foram totalmente restabelecidos, com algumas plataformas inoperantes e outras oscilando. Os prazos processuais continuam suspensos...
Cinco dias após serem alvos de hackers, os sistemas de informática do Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul ainda não foram totalmente restabelecidos, com algumas plataformas inoperantes e outras oscilando. Os prazos processuais continuam suspensos.
“Continua vedado o acesso remoto e o uso das estações de trabalho dentro da rede do Judiciário estadual”, informou o tribunal. Até o momento, estão fora do ar as plataformas de gravação de audiências de primeira instância e as que permitem o acesso remoto de servidores aos arquivos do tribunal.
O ataque, iniciado na quarta-feira da semana passada (28), durou 48 horas. Os hackers conseguiram sequestrar informações dos arquivos da corte e chegaram a exigir bitcoins como pagamento.
Além de informações processuais, dados bancários de servidores foram capturados. O procurador-geral do Ministério Público gaúcho, Fabiano Dallazen, afirmou que o hackeamento causou um prejuízo “quase irreversível”.
“Temos um evidente prejuízo, não só dos processos, mas a funções essenciais do dia a dia da segurança pública. Estabelecimento de prisões em flagrante, deferimento de mandados de busca, investigações que dependem de ordens judiciais, da quebra de sigilo bancário ou telefônico. Tudo isso está prejudicado de uma forma quase que irreversível.”
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