Cid Gomes usa cotão para fretar helicóptero e avião; assessoria não explica
O senador Cid Gomes, do PDT do Ceará, acha que pode usar a cota parlamentar sem dar qualquer satisfação aos seus eleitores ou aos contribuintes, que bancam suas mordomias. Em 14 de setembro, o Senado ressarciu uma nota fiscal de R$ 12 mil referente a um fretamento de um helicóptero usado por Cid para sobrevoar, em um sábado, Fortaleza e o município cearense de Marco, que fica a cerca de 230 quilômetros da capital...
O senador Cid Gomes, do PDT do Ceará, acha que pode usar a cota parlamentar sem dar qualquer satisfação aos seus eleitores ou aos contribuintes, que bancam suas mordomias.
Em 14 de setembro, o Senado ressarciu uma nota fiscal de R$ 12 mil referente a um fretamento de um helicóptero usado por Cid para sobrevoar, em um sábado, Fortaleza e o município cearense de Marco, que fica a cerca de 230 quilômetros da capital.
Naquele mesmo mês, o Senado também ressarciu o irmão de Ciro Gomes pelo fretamento de uma aeronave para uma viagem bate-volta a Sobral, reduto eleitoral da família. O valor dessa nota fiscal, datada do dia 21, uma terça-feira, foi de R$ 7.995,20.
Além disso, Cid recorreu ao cotão para abastecer as aeronaves, no valor de R$ 1.186,39.
Ou seja, somente em setembro de 2021, para voar pelo seu estado sem precisar tirar dinheiro do bolso, o parlamentar torrou R$ 21.181,59 de dinheiro público, conforme as notas que constam no Portal da Transparência do Senado (veja imagens abaixo).
O Antagonista perguntou à assessoria do senador quais os motivos desses voos — é o que interessa saber –, mas não teve resposta.
A assessoria limitou-se a enviar um texto protocolar repleto de obviedades, como a de que “todos os gastos do senador Cid Gomes com a cota para o exercício da atividade parlamentar estão devidamente especificados no Portal da Transparência”.
A farra do cotão é assim: milhões de reais de dinheiro público a que os congressistas, de fato, têm direito sendo usados para quase tudo o que você conseguir imaginar. Em tese, deputados e senadores teriam de comprovar a relação dos gastos com a atividade parlamentar. Mas, na prática, quando questionados, não gostam muito de dar explicações.
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