Chiquinho Brazão é expulso do União Brasil
Chiquinho Brazão é suspeito de ter ordenado a morte da vereadora Marielle Franco, em 2018
A executiva nacional do União Brasil aprovou, na noite deste domingo, 25, a expulsão do deputado federal Chiquinho Brazão.
Preso nesta manhã, Chiquinho Brazão é suspeito de ter ordenado a morte da vereadora Marielle Franco, em 2018. Como noticiamos, também foram presos o irmão dele, Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio, e Rivaldo Barbosa, ex-chefe da Polícia Civil do Rio.
Em nota, o partido afirmou que Chiquinho “já não mantinha relacionamento com o partido e havia pedido ao Tribunal Superior Eleitoral autorização para se desfiliar”.
“A decisão da Executiva Nacional aponta que Brazão incide em ao menos três condutas ilícitas previstas no artigo 95 do Estatuto: atividade política contrária ao Estado Democrático de Direito, ao Regime Democrático e aos interesses partidários; falta de exação no cumprimento dos deveres atinentes às funções públicas e partidárias e violência política contra a mulher”, acrescenta a executiva nacional da sigla.
“O União Brasil repudia de maneira enfática quaisquer crimes, em especial os que atentam
contra o Estado Democrático de Direito e os que envolvem a violência contra a mulher. A direção
do partido manifesta profunda solidariedade às famílias de Marielle e Anderson”, pontua o partido.
O deputado Chiquinho Brazão foi citado na delação premiada do ex-policial militar Ronnie Lessa como um dos envolvidos no assassinato de Marielle Franco.
A menção ao parlamentar, como mostramos, fez o caso deixar o Superior Tribunal de Justiça (STJ) rumo ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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