China fornece ajuda com drones à Rússia, afirma governo alemão
O Ocidente vem alertando a China há meses sobre o fornecimento de equipamento militar. Segundo diplomatas, a produção de drones na China seria um projeto conjunto entre Rússia, China e Irã
O governo alemão acredita que a China está fornecendo assistência em drones para a Rússia. “Isso deve e terá consequências”, declarou a ministra Annalena Baerbock durante um encontro da União Europeia em Bruxelas.
O Serviço de Ação Externa da União Europeia confirmou anteriormente que estão sendo investigadas evidências de que drones estão sendo produzidos na China para o uso no conflito russo-ucraniano: “Recebemos relatórios de fontes de inteligência sobre a existência de uma fábrica na China que fabrica drones enviados à Rússia e utilizados na guerra contra a Ucrânia”, afirmou um oficial da UE.
Atualmente está em curso uma investigação para determinar se há colaboração direta entre a China e a Rússia no fornecimento de equipamentos militares. Caso essa cooperação seja comprovada, sanções poderão ser impostas.
Segundo diplomatas, a produção de drones na China seria um projeto conjunto entre Rússia, China e Irã.
China refuta acusações como especulações infundadas
A China negou até agora as acusações. Em relação às exportações de armas, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Lin Jian, afirmou, em Pequim, pouco antes da reunião dos ministros europeus, que o país sempre adotou uma postura responsável e nunca forneceu armas letais às partes envolvidas no conflito.
A China controla rigorosamente drones para fins militares e aqueles de uso dual, tanto civil quanto militar, conforme a legislação. Pequim espera que certos países e indivíduos não façam especulações infundadas contra a China e não difamem a República Popular sem base em fatos, acrescentou Lin.
A União Europeia já impôs sanções ao Irã por fornecer drones e mísseis balísticos à Rússia. Entre os alvos das sanções está a companhia aérea estatal iraniana Iran Air.
Durante a reunião dos ministros das Relações Exteriores na segunda-feira, 18 de novembro, um novo pacote de medidas punitivas contra o Irã estava previsto para ser aprovado.
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