Chefe do tráfico na Cidade de Deus, Carlinhos Cocaína é baleado
Após disque-denúncia e diversas operações, Polícia Militar chega mais perto de um dos chefes do tráfico na...
O traficante Carlos Henrique dos Santos, mais conhecido como Carlinhos Cocaína, foi ferido na madrugada desta sexta-feira, 12, na Freguesia, Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Segundo a Polícia Militar, Carlinhos, que é apontado como um dos chefes do tráfico de drogas da Cidade de Deus, foi alvejado em um tiroteio com a polícia durante uma operação. No confronto, dois de seus seguranças também foram feridos.
Os suspeitos foram hospitalizados
Após a troca de tiros, o traficante e seus dois seguranças foram levados para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. A Polícia Militar informou que eles resistiram à prisão e atiraram contra os agentes do 18º BPM (Jacarepaguá). Na operação foram apreendidos com os criminosos um fuzil, duas pistolas e um rádio de comunicação.
Captura valia recompensa
Carlinhos Cocaína era procurado pela polícia e havia até uma recompensa pela sua captura. O Disque-Denúncia oferecia 1 mil reais para quem fornecesse informações sobre o paradeiro do traficante. Devido à ação do tráfico na região, a Clínica da Família José Neves, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), suspendeu seu funcionamento como medida de segurança para profissionais e usuários.
Vida de luxo
A polícia conseguiu executar o sequestro de aproximadamente 5 milhões de reais em bens imóveis do narcotraficante, incluindo uma mansão avaliada em cerca de 2 milhões de reais, em um condomínio na Freguesia, Jacarepaguá.
Além disso, durante as investigações, a polícia descobriu que Carlinhos Cocaína havia gastado mais de 1 milhão de reais com a festa de 15 anos de uma das suas filhas, em 2016, e presenteado familiares com uma viagem à Disney. A investigação também identificou 29 imóveis de propriedade de Carlinhos que estavam em nome de “laranjas”.
O chefe do tráfico da Cidade de Deus
Carlinhos Cocaína é apontado como o gestor da caixinha comum da principal facção criminosa do Rio. O dinheiro sob controle do traficante é utilizado para a compra de armas para as comunidades dominadas pela facção e também para o pagamento de uma espécie de “pensão” aos traficantes presos.
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