As chances de Bolsonaro
José Roberto de Toledo analisou as chances de Jair Bolsonaro em 2018. Em resumo, ele precisa atrair o voto das mulheres e dos pobres...
José Roberto de Toledo analisou as chances de Jair Bolsonaro em 2018.
Em resumo, ele precisa atrair o voto das mulheres e dos pobres.
Leia aqui:
“Jair Bolsonaro é o messias para jovens do sexo masculino das regiões mais ricas do Brasil e com escolaridade acima da média. São eles que dão ao militar aposentado cerca de 10% de votos espontâneos – uma taxa que, a um ano da eleição presidencial, faz inveja a todos os outros candidatos, menos a Lula. Hoje, grande parte dessa geração nascida após a ditadura e que cresceu num período de bonança não votaria em outro que não Bolsonaro.
É o suficiente para o representante das corporações fardadas ser o presidenciável mais badalado nas mídias sociais. Justamente porque é desse segmento demográfico quem mais tem acesso a smartphones e gasta mais tempo conectado a aplicativos como Facebook e WhatsApp. No meio digital, Bolsonaro está super-representado de duas a três vezes mais do que no eleitorado. Se a eleição fosse pela internet, seria franco favorito. Mas não é.
Para Bolsonaro extrapolar o nicho eleitoral pós-adolescente, ele precisa ganhar a simpatia e, depois, a preferência de dois dos mais numerosos grupos de eleitores brasileiros, nos quais está sub-representado: mulheres e pobres, principalmente do Nordeste e do Norte do País. Não é tarefa trivial para quem deverá se lançar candidato por um partido pequeno, com pouco tempo de propaganda na TV e rádio, e que terá dificuldade de formar palanques nos Estados com candidatos fortes a governador.”
O Antagonista acrescenta que, além do voto das mulheres e dos pobres, ele precisa também de Michel Temer, que detona o eleitorado de João Doria e Geraldo Alckmin.
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