Chanceler envia embaixador indiciado na CPI da pandemia para Portugal
O chanceler Carlos Alberto França deu a Roberto Goidanich (foto), indiciado no relatório final da CPI da Covid, um cargo em representação fora do país. A partir de hoje, o diplomata será cônsul-geral do Brasil em Faro, cidade de 67 mil habitantes no sul de Portugal...
O chanceler Carlos Alberto França deu a Roberto Goidanich (foto), indiciado no relatório final da CPI da Covid, um cargo em representação fora do país. A partir de hoje, o diplomata será cônsul-geral do Brasil em Faro, cidade de 67 mil habitantes no sul de Portugal. A sua nomeação foi publicada hoje no Diário Oficial da União.
Durante a pandemia, Goidanich – que foi indicado pelo então chanceler Ernesto Araújo – era presidente da Fundação Alexandre de Gusmão (Funag), um instituto de pesquisa vinculado ao Ministério das Relações Exteriores. No início do governo, a Fundação era apelidada de “bunker olavista”.
Por veicular um vídeo (hoje deletado) que critica o uso de máscaras, com a presença de negacionistas da pandemia, o nome do diplomata aparece no relatório do final do ano passado como indicado por “incitação ao crime”. Ele foi exonerado em julho do ano passado.
A escolha para o cargo de cônsul-geral não demanda sabatina pela Comissão de Relações Exteriores no Senado – o que, ao fim, evitaria um constrangimento ímpar para o diplomata indiciado pelos próprios parlamentares.
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