Edgar Ricardo de Oliveira foi condenado a 136 anos de prisão devido à sua participação em uma chacina que chocou Sinop, Mato Grosso, em fevereiro de 2023. A sentença também incluiu uma indenização de 200 mil reais a ser dividida entre os familiares das sete vítimas fatais do ataque.

Reconstituição dos Fatos

No dia do crime, Edgar e seu cúmplice, Ezequias Souza Ribeiro, de 27 anos, participavam de um jogo de sinuca em um bar no bairro Lisboa. Após perderem uma quantia considerável de dinheiro e serem alvo de zombarias, eles deixaram o local, retornando minutos depois armados com uma pistola .380 e uma escopeta calibre 12, iniciando um tiroteio mortal.

Impacto Imediato e Respostas

Quando a polícia chegou ao bar, seis das sete vítimas já estavam mortas. Uma pessoa foi socorrida pelo Corpo de Bombeiros ainda com vida, mas faleceu no hospital. As vítimas incluíam uma adolescente de 12 anos e seis homens adultos, com idades entre 35 e 48 anos.

Investigação e Captura

A polícia agiu rapidamente após o crime, recuperando a caminhonete usada na fuga e as armas do crime. Ezequias foi morto em confronto com a polícia, enquanto Edgar foi preso em 23 de fevereiro durante uma operação no bairro Jardim Califórnia.

• Edgar recebeu assistência da Defensoria Pública durante o julgamento.
• Além de homicídios, a condenação incluiu acusações de furto qualificado e roubo majorado.
• Ezequias faleceu antes de ser julgado.
• O crime intensificou o debate sobre o controle de armas no Brasil.

Repercussão e Futuras Direções

O ministro da Justiça, Flávio Dino, comentou o incidente nas redes sociais, criticando a atual política de armas do país e alimentando discussões sobre a necessidade de ajustes legais. Este crime teve impacto profundo, não apenas nas famílias das vítimas, mas também na discussão pública e política sobre segurança e controle de armas no Brasil. Com a condenação de Edgar, o foco agora é em prevenir eventos semelhantes, propondo mudanças estruturais nas políticas vigentes.