CGU quer cruzar dados de acordos de leniência firmados pela Odebrecht
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou que pretende cruzar os dados do acordo de leniência da Odebrecht, firmado com o Ministério Público Federal do Paraná em 2016, com o oficializado com a instituição em 2018...
O ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius Marques de Carvalho, afirmou que pretende cruzar os dados do acordo de leniência da Odebrecht, firmado com o Ministério Público Federal do Paraná em 2016, com o oficializado com a instituição em 2018. Carvalho pretende avaliar o impacto da decisão do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal, que considerou imprestáveis as provas obtidas por meio do acordo com o MPF.
“É importante dizer que a CGU não participou da apreensão desses sistemas de contabilidade paralela mencionados. Não teve acesso à base desses termos. A CGU teve acesso à extração de documentos que foram encaminhados diretamente pela empresa na negociação do acordo. Tudo isso a gente vai ter de cruzar e avaliar. É um trabalho que, de fato, vai ter de ser feito, e nós vamos informar nos autos qual o impacto que isso vai ter sobre nossos casos“, declarou o ministro em entrevista à CNN.
Segundo Carvalho, a CGU não está refratária aos efeitos da decisão de Toffoli que podem provocar a anulação do acordo entre a Controladoria e a Odebrecht, pela avaliação de técnicos do órgão.
O acordo celebrado entre a CGU e a construtora previa pagamento de R$ 2,72 bilhões ao longo de 22 anos. Esse valor pode chegar a R$ 6,8 bilhões ao fim do prazo, pela correção da taxa Selic,
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