‘Ceticismo’ e ‘egoísmo’ atrapalham debate sobre clima, diz Barroso
Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, as mudanças climáticas e o aquecimento global são as questões ambientais mais urgentes do mundo. Mas "uma mistura de ceticismo com desconhecimento" e "certo egoísmo inato na condição humana" atrapalham a busca de soluções...
Segundo o ministro Luís Roberto Barroso, as mudanças climáticas e o aquecimento global são as questões ambientais mais urgentes do mundo. Mas “uma mistura de ceticismo com desconhecimento” e “certo egoísmo inato na condição humana” atrapalham a busca de soluções.
Barroso falou hoje na abertura de audiência pública no Supremo sobre um processo que pede ao tribunal que obrigue o governo a liberar o dinheiro do Fundo do Clima.
De acordo com o ministro, “o tema da mudança climática e do aquecimento global é uma das questões definidoras do nosso tempo”.
Mas, segundo ele, há “dois problemas que afetam as soluções”.
“Em primeiro lugar uma mistura de ceticismo com desconhecimento, apesar de a grande maior parte dos cientistas afirmarem peremptoriamente que esse é um grande problema e vem se agravando”, disse.
Já o segundo, continuou, “é que o impacto ambiental que se produz hoje só vai produzir efeitos reais e negativos sobre a vida das pessoas daqui a 25 anos, às vezes 50 anos. Portanto daqui a uma ou duas gerações, o que leva um certo egoísmo inato na condição humana a adiar soluções que são urgentes, porque, no fundo, elas não afetarão diretamente os nossos contemporâneos”.
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