Centrão condiciona PEC do Lula a liberação de orçamento secreto
Durante reunião na residência oficial da presidência do Senado, nesta segunda-feira (5), o PT concordou em reduzir de R$ 198 bilhões para R$ 150 bilhões o espaço para gasto fora do teto durante os dois primeiros anos do governo Lula, mas há uma condição...
Durante reunião na residência oficial da presidência do Senado, nesta segunda-feira (5), o PT concordou em reduzir de R$ 198 bilhões para R$ 150 bilhões o espaço para gasto fora do teto durante os dois primeiros anos do governo Lula, mas há uma condição.
Para reduzir o valor e o prazo de duração da PEC do Lula, dos quatro anos propostos para apenas dois, o PT espera a liberação de R$ 8 bilhões em emendas de relator geral já neste ano. O valor do famigerado “orçamento secreto” seria destravado agora e deixado como restos a pagar para o próximo ano. O presidente Jair Bolsonaro dificultou a liberação dos recursos.
Essa articulação visa também a convencer os deputados a liberar a PEC da gastança por dois anos. Na Câmara, há resistência de PP e PL em relação ao prazo — para eles, deveria ser ainda mais curto, de apenas um ano.
Participaram das negociações o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG, foto), o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União Brasil-AP) e o senador Jaques Wagner (PT-BA), principal articulador do PT no Senado.
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