Centrão busca uma saída
“A quatro meses e meio das eleições, o comando da campanha de Jair Bolsonaro é alvo de cotoveladas e divergências que crescem na mesma velocidade do preço dos combustíveis”, diz Vera Rosa. “A busca de culpados por sua estagnação nas pesquisas virou rotina nos bastidores da campanha...
“A quatro meses e meio das eleições, o comando da campanha de Jair Bolsonaro é alvo de cotoveladas e divergências que crescem na mesma velocidade do preço dos combustíveis”, diz Vera Rosa.
“A busca de culpados por sua estagnação nas pesquisas virou rotina nos bastidores da campanha. No Planalto, generais afirmam que o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, não atua como ‘amortecedor’, como prometeu, e tem ‘agenda própria’ (…).
O Centrão, por sua vez, discorda da cruzada de Bolsonaro contra as urnas eletrônicas, a Justiça Eleitoral e o Supremo Tribunal Federal, mas está mais preocupado em administrar o orçamento secreto. O objetivo do bloco é eleger bancadas fortes para negociar com o próximo governo. Se o ex-presidente Lula for eleito, não há dúvida de que a tal encarnação do ‘mal’ vai virar ‘bem’. Pelo poder o Centrão faz até haraquiri.”
O fato de o comando da campanha bolsonarista estar espalhando essas cotoveladas para a imprensa é mais significativo do que a notícia em si. Preocupados com as pesquisas, os donos do Centrão já devem estar buscando uma saída.
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