Centrais sindicais aderem à manifestação do dia 12 em São Paulo
Quatro centrais sindicais anunciaram nesta quarta (8) a participação nos protestos de 12 de setembro. São elas: Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos...
Quatro centrais sindicais anunciaram nesta quarta (8) a participação nos protestos de 12 de setembro.
São elas: Força Sindical, União Geral dos Trabalhadores (UGT), Central dos Sindicatos Brasileiros (CSB) e Nova Central Sindical de Trabalhadores (NCST).
Em nota, as centrais afirmaram: “Foi deplorável a participação do Presidente Jair Bolsonaro nos atos antidemocráticos realizados no dia que deveríamos comemorar o 199º aniversário da Independência do Brasil. É inquestionável que o objetivo do Presidente e de seus apoiadores é dividir a Nação, empurrar o país para a insegurança, o caos e a anarquia, resultado da reiterada incitação ao rompimento da legalidade institucional, do descumprimento dos preceitos contidos na nossa Constituição democrática.
Os discursos do Presidente soam como confissão: agitar contra a democracia e o Supremo Tribunal Federal é crime tipificado na Constituição da República Federativa do Brasil – crime de responsabilidade, no qual ele deve ser enquadrado imediatamente, abrindo-se o processo de impeachment. A Câmara dos Deputados, o Senado Federal, a Procuradoria Geral da República e o Supremo Tribunal Federal têm a obrigação de cumprir com seu papel constitucional e implementar o processo de impedimento, sem tergiversações.
A pauta única de Bolsonaro, golpista e antidemocrática, é tão evidente que não ouvimos do presidente nenhuma palavra para aliviar a situação grave do emprego, do preço da carne e da carestia, da inflação, dos aumentos da energia elétrica e dos combustíveis, dos baixos salários, ou seja, nada que interesse à população e aos trabalhadores ou que aponte para um projeto para o pais. Seu único interesse é permanecer aferrado ao poder mesmo que isso signifique romper a legalidade democrática, visto que é cada vez mais evidente seu isolamento político e a perda de apoio popular, em suma, seu projeto de reeleição escorrer entre os dedos.
Conclamamos todos os setores políticos democráticos, as organizações representativas da sociedade civil, o mundo da ciência e da cultura, os trabalhadores e suas entidades sindicais a cerrar fileiras em defesa da democracia e das instituições da República. A maioria da população tem pronunciado que não aceita os ataques do presidente às instituições constituídas.
É hora de decisão e a decisão é clara: impeachment já!”.
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