Celso Amorim (foto), que serviu como chanceler nos primeiros mandatos de Lula e ainda segue próximo ao líder petista, ganhou uma posição consultiva no governo: será um dos integrantes do conselho de administração do BNDES, principal banco de fomento do país e responsável por financiar obras no Brasil e no exterior.

Foi o novo presidente da instituição, o também petista Aloizio Mercadante, que deu a notícia durante seu discurso de posse: “esse grande ministro e diplomata do Brasil, que traz toda sua larga experiência em relações internacionais”,  disse Mercadante durante sua fala.

O ex-chanceler é assessor especial de Lula um dos entusiastas e arquitetos da ideia de o banco emprestar dinheiro para nações amigas dos governos do PT. A estratégia, que garantiu dinheiro para obras em Cuba e na Venezuela, foi ressuscitada por Lula em um discurso nessa segunda-feira (6).

Amorim integra o conselho junto a Clemente Ganz, que fez parte da consultoria econômica Dieese; o cientista Carlos Nobre e a ex-ministra do Meio Ambiente Izabela Teixeira, o secretário-geral da Receita Federal Robson Barreirinhas e Jean Uema, que é assessor da Casa Civil. Arthur Koblitz será o representante dos servidores do BNDES e Rafael Luchesi, diretor-geral do Senai, irá presidir o conselho.