CCJ aprova parecer para prisão de Chiquinho Brazão
Parecer segue ainda nesta quarta,10, para votação no Plenário da Casa, onde precisa de maioria absoluta para se manter
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou na tarde desta quarta-feira, 10, o parecer pela manutenção da prisão preventiva do deputado Chiquinho Brazão. O placar foi 39 votos a favor e 25 contra. Houve uma abstenção.
O caso segue ainda nesta quarta para votação no Plenário da Casa, onde precisa de maioria absoluta para se manter, isto é, votos favoráveis de ao menos 257 deputados.
Brazão é acusado de ser o mandate do assassinato da vereadora pelo Rio de Janeiro Marielle Franco e do motorista dela, Anderson Gomes. O crime aconteceu em 2018, quando o atual parlamentar também era vereador pela capital fluminense.
A reunião na CCJ durou cerca de cinco horas, e foi marcada por embate entre os parlamentares. Deputados de siglas como o PL, o União Brasil, o PP e o Republicanos se posicionaram contra.
Um entendimento era de que a aprovação deste parecer poderia abrir precedentes para a prisão de outros parlamentares sob investigação. Também pesou a rivalidade entre o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Legislativo.
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