Castro recria Secretaria de Segurança Pública no Rio
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL; foto), anunciou a recriação da Secretaria de Segurança Pública do estado nesta segunda-feira, 27 de novembro...
O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL; foto), anunciou a recriação da Secretaria de Segurança Pública do estado nesta segunda-feira, 27 de novembro.
Para assumir o cargo, Castro escolheu o delegado federal Victor Cesar Carvalho dos Santos, que havia sido exonerado após os atos de 8 de janeiro, em Brasília.
A recriação da pasta, extinta em 2019 pelo ex-governador Wilson Witzel, foi vista como uma resposta às críticas de especialistas, que apontavam a falta de uma estrutura dedicada à formulação de políticas públicas na área de segurança.
Com essa decisão, as polícias Civil e Militar deixarão de ser secretarias e passarão a estar subordinadas à nova estrutura. Caberá ao futuro secretário, Victor César dos Santos, a interlocução com o Ministério da Justiça para coordenar as ações das forças de segurança no estado.
A criação desse cargo foi solicitada pelo governo federal para centralizar o diálogo sobre o tema.
Em sua conta no X, rede social anteriormente conhecida como Twitter, o governador afirmou: “Estamos recriando a Secretaria de Segurança Pública no nosso estado para fortalecer as ações de segurança das nossas polícias. Como uma das primeiras medidas da pasta, determinei ao novo secretário, Victor César dos Santos, a elaboração de um plano de segurança que integre ainda mais as nossas forças. Também vamos investir em uma corregedoria unificada para tornar as investigações ainda mais rigorosas”.
Victor Cesar Carvalho dos Santos ocupava o cargo de Superintendente da Polícia Federal no Distrito Federal antes de ser exonerado em 9 de janeiro deste ano. A demissão ocorreu após o delegado sugerir que os detidos em flagrante fossem transferidos para prisão domiciliar.
A decisão pela demissão partiu principalmente do secretário-executivo do Ministério da Justiça, Ricardo Capelli, que tem sido o principal interlocutor nas conversas sobre o apoio federal ao Rio de Janeiro. No entanto, seu futuro papel está indefinido com a indicação do ministro Flávio Dino para o STF (Supremo Tribunal Federal) e possíveis mudanças na pasta.
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