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Caso Richthofen: MPSP recusa laudo de Cravinhos

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2 minutos de leitura 14.08.2024 08:20 comentários
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Caso Richthofen: MPSP recusa laudo de Cravinhos

O Ministério Público de São Paulo se opõe à progressão de regime de Cristian Cravinhos, um dos assassinos dos pais de Suzane Von Richthofen.

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Caso Richthofen: MPSP recusa laudo de Cravinhos
Reprodução/Redes Sociais

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) emitiu um parecer contrário à progressão de regime de Cristian Cravinhos na última terça-feira (13). Aos 48 anos, Cravinhos busca a mudança para o regime aberto, mas enfrenta resistência devido ao seu histórico de faltas disciplinares.

O promotor de Justiça Alexandre Mafetano, da Vara das Execuções Criminais de Taubaté, foi o responsável por manifestar essa oposição. Segundo Mafetano, Cravinhos possui um histórico preocupante de faltas disciplinares, incluindo duas de natureza grave e uma de natureza média.

Histórico Criminoso de Cristian Cravinhos

O promotor argumenta que o comportamento de Cravinhos levanta dúvidas sobre sua aptidão para o regime aberto. “Há incertezas sobre sua consciência social e moral, além da necessidade de amadurecimento e conscientização sobre seus atos”, escreveu Mafetano. Cravinhos é conhecido por crimes graves, como homicídio qualificado e corrupção ativa.

Exame Criminológico e Tratamento Psiquiátrico

Em maio, o MPSP solicitou que Cravinhos fosse submetido a um exame criminológico para avaliar a sua progressão de regime. Mafetano enfatizou que o atestado de boa conduta carcerária não era suficiente para comprovar a aptidão do sentenciado a reintegrar-se na sociedade.

No início deste mês, o laudo do exame criminológico apresentou aspectos favoráveis à progressão de regime. Apesar disso, a história de faltas disciplinares continua a ser um ponto central nas avaliações.

Quebra de Disciplina e Futuro de Cristian Cravinhos

Cravinhos foi preso em 2002 e condenado em 2006 junto com seu irmão, Daniel Cravinhos, e sua ex-cunhada Suzane Von Richthofen pelo assassinato dos pais de Suzane. A pena de 38 anos e 6 meses de prisão foi fixada devido à natureza hedionda do crime.

Apesar dos resultados positivos no exame criminológico, que não apontou evidências de distúrbios psicopatológicos nem sinais de periculosidade, o promotor sustenta que essa boa conduta não é suficiente.

O que Acontecerá se a Justiça Aceitar a Argumentação do MP?

Se a Justiça concordar com o posicionamento do Ministério Público, Cravinhos pode ser submetido a um exame mais detalhado, como o teste de Rorschach, para uma avaliação completa de sua saúde mental e comportamento.

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