A Polícia Federal acredita que uma possível delação do ex-policial reformado Ronnie Lessa pode facilitar a busca pelos mandantes dos assassinatos da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes.

Os investigadores acreditam que após a delação do ex-PM Élcio Queiroz, haverá uma movimentação da defesa de Lessa nesse sentido.

O delegado da Polícia Federal responsável pelo caso, Guilhermo Catramby,  que foi possível “concatenar as informações”.

Há 20 dias, Queiroz, em delação premiada, confessou que dirigiu o carro usado no ataque contra Marielle. Além disso, ele contou que de Ronnie  fez os disparos.

Leia aqui o que contou Élcio Queiroz em delação premiada.

Após a homologação da delação pela Justiça, as informações foram usadas para avançar nas investigações. O conteúdo  foi divulgado pela Polícia Federal na manhã desta segunda-feira (24).

De acordo com a versão de Élcio, Ronnie montou a metralhadora no carro e colocou um silenciador nela. Quando avistou Marielle, ele teria dito estar “pensado em pegar aqui mesmo”.

Élcio detalha, no depoimento, que a participação do ex-bombeiro Maxwell Simões Corrêa, o Suel, preso na manhã desta segunda-feira, no Rio de Janeiro, remonta aos meses de agosto a setembro de 2017 até o dia do crime.

A vereadora e o motorista foram assassinados a tiros na noite de 14 de março de 2018, em uma emboscada no centro do Rio de Janeiro.