Casal de influenciadores é preso por lavagem de dinheiro
Caso de influenciadores digitais mineiros presos por envolvimento em lavagem de dinheiro, organização criminosa e promoção de jogos de azar.
Na semana passada, Clara Cristina Morbidelli Duraes, de 20 anos, e Victor Manoel Rodrigues dos Santos, de 21 anos, ambos influenciadores digitais, foram detidos em Extrema, Minas Gerais. A prisão se deu devido a uma investigação da Polícia Civil que revelou seu envolvimento com lavagem de dinheiro, crime organizado e promoção de jogos de azar conhecidos como “Jogo do Tigrinho”.
Detalhes da Investigação e Prisão
A investigação liderada pela Delegacia de Polícia de Extrema mostrou que Clara e Victor estavam envolvidos com representantes chineses de uma empresa responsável pelo jogo, sediada em Malta e Curaçao. Comunicações com essas partes ocorriam por meio de dispositivos eletrônicos, que foram apreendidos em uma operação de busca. A polícia informou que eles usavam suas redes sociais para promover jogos de azar, o que é ilegal no Brasil.
No transcorrer da investigação, surgiram evidências de crimes como lavagem de dinheiro e propaganda enganosa. O delegado Lucimário Carmo dos Santos destacou uma divisão clara de funções entre os influencers e os representantes chineses, indicando uma organização criminosa estruturada.
Medidas Legais e Ações Tomadas
Além de dispositivos eletrônicos, a operação apreendeu veículos de luxo e outros itens de alto valor, considerados fruto dos ganhos ilegais relacionados ao “Jogo do Tigrinho”. A justiça também autorizou a quebra dos sigilos bancário e fiscal dos suspeitos para rastrear o fluxo financeiro e confirmar a lavagem de dinheiro.
Foram emitidos mandados de prisão preventiva; Victor foi levado ao Presídio de Extrema, enquanto Clara, grávida, recebeu prisão domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica.
Repercussões e Comentários da Defesa
A defesa optou por não comentar, alegando que o caso está sob segredo de justiça, uma prática comum em processos complexos para evitar que a cobertura pública interfira nas investigações ou comprometa a defesa dos acusados.
O caso ilustra o aumento de atividades ilícitas nas redes sociais, ressaltando a necessidade de um monitoramento mais rigoroso e punições severas para práticas que afetam negativamente a economia popular. Enquanto a investigação prossegue, espera-se mais detalhes sobre as acusações e suas consequências legais para Clara e Victor.
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