O impasse sobre “Carta aos Evangélicos” na campanha de Lula
A possibilidade de divulgação de uma “Carta aos Evangélicos” pela campanha de Lula dividiu o entorno do ex-presidente. O documento deveria ter sido publicado hoje, mas agora a campanha petista acredita que o manifesto virá a público apenas no final de semana...
A possibilidade de divulgação de uma “Carta aos Evangélicos” pela campanha de Lula dividiu o entorno do ex-presidente. O documento deveria ter sido publicado hoje, mas agora a campanha petista acredita que o manifesto virá a público apenas no final de semana.
Como mostramos na semana passada, a elaboração do documento conta com o apoio da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), líder da bancada feminista no Senado, que tem sugerido alguns pontos do texto. Em um primeiro momento, o manifesto deixaria claro que não haveria interferência do Poder Executivo na chamada “pauta de costumes”. A ala mais radical do PT, porém, é contra.
Eles acreditam que a divulgação de uma carta aos evangélicos poderia dar munição ao bolsonarismo e teria efeito limitado junto aos eleitores evangélicos. Outra consideração feita pelos petistas mais ortodoxos é que o compromisso de não interferência na “pauta de costumes” será criticado pelos eleitores petistas mais fiéis, que sempre trabalham por uma agenda mais progressista.
Assim, a expectativa é que a “Carta aos Evangélicos” tenha um teor mais ameno que o esperado, focado, principalmente, no compromisso petista de não fechamento de igrejas e de garantia de liberdade religiosa a todos os credos, não somente aos do cristianismo.
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