Cármen Lúcia rejeita pedido de coronel bolsonarista para suspender quebras de sigilo
Cármen Lúcia negou nesta terça-feira (10) um pedido da defesa do coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida e manteve as quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático do militar, que depôs nesta terça-feira (10) na CPI da Covid...
Cármen Lúcia negou nesta terça-feira (10) um pedido da defesa do coronel da reserva Helcio Bruno de Almeida e manteve as quebras de sigilo fiscal, bancário, telefônico e telemático do militar, que depôs nesta terça-feira (10) na CPI da Covid.
Na sua decisão, a ministra do STF afirmou que direitos fundamentais devem ser respeitados nos termos da Constituição, mas não podem impedir a atividades de investigação e controle realizadas pelo poder público.
Segundo Cármen, atividades ilícitas seriam “incontroláveis juridicamente” se se retirassem dos órgãos estatais de controle, apuração e investigação os meios necessários à sua atuação eficiente.
Presidente do instituto bolsonarista Força Brasil, Helcio Bruno (na foto) entrou na mira da CPI após ter sido indicado como o responsável por abrir as portas do Ministério da Saúde para um encontro com o então-secretário executivo, Elcio Franco, e três supostos intermediários da empresa Davati.
A Davati ofertava, em meio à escassez mundial e com sobrepreço, 400 milhões de doses da vacina AstraZeneca. Até o momento, a empresa e seus representantes não apresentaram nenhuma prova de que teriam acesso a essas vacinas.
Beneficiado por um habeas corpus concedido pela própria Cármen Lúcia, o coronel se manteve em silêncio diante de uma série de perguntas na sessão de hoje.
Os comentários não representam a opinião do site; a responsabilidade pelo conteúdo postado é do autor da mensagem.
Comentários (0)