Carluxo também homenageou miliciano
Registros da Câmara Municipal do Rio obtidos pelo jornal O Globo mostram que o vereador Carlos Bolsonaro apresentou, em 2003, moções em homenagem ao miliciano Adriano da Nóbrega -- morto em ação policial na Bahia no dia 9 -- e de oito policiais acusados por variados crimes...
Registros da Câmara Municipal do Rio obtidos pelo jornal O Globo mostram que o vereador Carlos Bolsonaro apresentou, em 2003, moções em homenagem ao miliciano Adriano da Nóbrega — morto em ação policial na Bahia no dia 9 — e de oito policiais acusados por variados crimes.
A moção foi aprovada sete dias depois de o atual senador Flávio Bolsonaro, irmão de Carluxo e então deputado estadual no Rio, ter homenageado Adriano.
Na mesma época, em 2003, a Câmara também aprovou uma moção em homenagem a Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio investigado pelo Ministério Público por participação em um suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do então deputado na Alerj.
Além de Adriano, foram homenageados o capitão Flávio Luiz de Souza, os sargentos Abenor Machado Furtado, Marcelo da Silva Conceição e Ítalo Pereira Campos, e os soldados Alexander Duarte da Silva, Luiz Carlos Felipe Martins e Flávio Rodrigues Neves.
As homenagens aos policiais, aprovadas por iniciativa de Carluxo, foram feitas no dia 11 de novembro de 2003 — duas semanas depois, eles seriam presos em flagrante, apontados pela Corregedoria-Geral da PM como responsáveis pela tortura de três jovens da favela de Parada de Lucas, no Rio, e pela execução de Leandro dos Santos Silva, de 24 anos.
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