Carlos Nuzman: ouro, ouro e mais ouro
Carlos Arthur Nuzman foi preso no início de outubro, acusado de comprar votos para garantir a Olimpíada no Rio, em parceria com Sérgio Cabral. Dias depois, se tornaria réu, pelo mesmo motivo...
Carlos Arthur Nuzman foi preso no início de outubro, acusado de comprar votos para garantir a Olimpíada no Rio, em parceria com Sérgio Cabral. Dias depois, se tornaria réu, pelo mesmo motivo.
As investigações levantaram mais sujeira: o presidente do Comitê Olímpico Brasileiro e do Comitê Organizador da Rio-2016 havia usado dinheiro da organização da Olimpíada para pagar despesas pessoais com advogado.
O MPF mostrou ainda que o cartola teve evolução patrimonial de 457%, entre 2006 e 2016, quando era o principal autoridade olímpica no país.
Depois da investida das autoridades, Nuzman retificou a declaração de imposto de renda: aparentemente, ele havia se esquecido de declarar a propriedade de 16 barras de ouro depositadas na Suíça, no valor de R$ 2 milhões… A PF encontrou ainda R$ 480 mil em dinheiro vivo na casa dele.
O Comitê Olímpico Internacional, então, suspendeu Nuzman de suas funções. O COB também foi punido com suspensão.
Ele foi solto em novembro, por decisão do STJ.
Um ano depois de ser realizada, a Olimpíada do Cocô fedeu mais do que nunca.
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