Carlos Jordy: “Tentam me fazer de bode expiatório”
O deputado Carlos Jordy (foto;PL), líder da oposição na Câmara, disse que a operação de busca e apreensão contra ele, determinada pelo ministro do...
O deputado Carlos Jordy (foto;PL), líder da oposição na Câmara, disse que a operação de busca e apreensão contra ele, determinada pelo ministro do STF Alexandre de Moraes, é uma maneira de transformá-lo em “bode expiatório” ao Congresso Nacional.
“Estão tentando uma ginástica, um contorcionismo, me fazer de um bode expiatório, tentando me associar ao 8 de janeiro”, disse o parlamentar à Folha.
“Estão fazendo uma pesca probatória, algo totalmente ilegal, e, a partir disso, estão dando um recado para o Congresso que, se fazem isso com o líder da oposição, podem fazer com qualquer um”, acrescentou.
Jordy disse ainda ter conversado com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para avançar com pautas contra o que chamou de “superpoderes” do STF. Segundo o deputado, Lira lhe disse não ter sido avisado que a operação ocorreria.
Na representação que enviou ao Moraes, o Ministério Público Federal (MPF) afirmou que o deputado mantinha troca constante de mensagens com lideranças bolsonaristas e de extrema-direita. Carlos Jordy disse à Folha não se lembrar dessas mensagens.
“São mensagens que eu nem me recordava, totalmente distorcidas, uma verdadeira ginástica para me imputar um crime que nunca existiu. O CVC chega e me chama de ‘meu líder’. Quantas pessoas me chamam de ‘meu líder’?”, questionou.
Operação Lesa Pátria
Carlos Jordy foi um dos alvos da 24ª fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada na quinta-feira, 18, pela Polícia Federal.
A ação visa identificar pessoas que planejaram, financiaram e incitaram atos ocorridos entre outubro de 2022 e o início de 2023, no interior do estado do Rio de Janeiro.
Em comunicado, a PF informou que ter cumprido dez mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF), oito no estado do Rio de Janeiro e dois no Distrito Federal.
Jordy está sendo investigado porque manteve contato com algumas pessoas que planejaram os atos de 8 de janeiro de 2023. A PF identificou mensagens escritas pelo parlamentar a algumas das pessoas que já cumprem pena por participar da invasão às sedes dos três Poderes, em Brasília.
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