Cappelli diz que PM falhou em prevenir invasão bolsonarista
Ricardo Cappelli (foto), que apresenta nesta sexta-feira (27) um relatório com conclusões sobre a intervenção na segurança pública do Distrito Federal, disse que a Polícia Militar falhou durante a invasão de bolsonaristas às sedes da República em 8 de janeiro...
Ricardo Cappelli (foto), que apresenta nesta sexta-feira (27) um relatório com conclusões sobre a intervenção na segurança pública do Distrito Federal, disse que a Polícia Militar falhou durante a invasão de bolsonaristas às sedes da República em 8 de janeiro.
Ao citar uma série de vídeos gravados por câmeras de vigilância na Esplanada dos Ministérios, Cappelli diz que “a impressão é que dá é que não tínhamos 150 homens na esplanada naquele dia”. Segundo ele, era “um efetivo que não guarda correspondência com o alerta de inteligência da sexta-feira, do dia 6.”
Relatórios de inteligência 48 horas antes da invasão já apontavam um aumento na atividade no acampamento em frente ao Quartel General do Exército (QGEx). O local, chamado de “minicidade golpista” por Cappelli, chegou a receber 4.000 pessoas no fim de semana de 8 de janeiro.
Ele ainda apontou que a segurança falhou em promover o fechamento correto das áreas mais sensíveis com gradil simples – quando o correto seria com o uso do gradil duplo. Com comandantes e responsáveis por batalhões de férias, a proteção ao Palácio do Planalto, ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Congresso Nacional teria ficado débil.
Esta falha se repetiu inclusive nos momentos de combate. A falha mais grave, disse, foi a perda de comando na corporação.
“O comandante esteve em campo, atuou individualmente, mas perdeu o comando e a capacidade de comando das tropas ao longo do dia 8, e fez apelos que foram ignorados e não foram atendidos”, continuou Cappelli.
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