Campanha suja
O levantamento do Estadão mostra que Vittorio Medioli, do PHS, segundo candidato mais rico do país - com patrimônio declarado de R$ 352,5 milhões - já gastou do próprio bolso R$ 1,5 milhão em sua campanha para a Prefeitura de Betim, em Minas Gerais...
O levantamento do Estadão mostra que Vittorio Medioli, do PHS, segundo candidato mais rico do país – com patrimônio declarado de R$ 352,5 milhões – já gastou do próprio bolso R$ 1,5 milhão em sua campanha para a Prefeitura de Betim, em Minas Gerais.
O que não está na matéria é que o empresário, dono do grupo Sada, foi condenado a 5 anos e 5 meses de prisão por crime contra o sistema financeiro.
Em sua sentença, de janeiro de 2015, a juíza Rogéria Maria Castro Debelli diz que as circunstâncias do crime “revelam audácia e indiferença do acusado quanto sua sujeição ao ordenamento jurídico”. “O motivo do crime foi o enriquecimento fácil.”
O empresário, que é ex-deputado, enviou recursos não declarados para a Suíça por meio de doleiros que usavam a conta Beacon Hill, no Banestado, em Nova York.
O esquema de sonegação, lavagem de capitais e evasão de divisas foi investigado na Operação Farol da Colina. O candidato a prefeito de Beti, até agora, não apresentou à Justiça Eleitoral suas certidões criminais.
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