Camargo Corrêa complicará Temer? Depende
Quando a Operação Castelo de Areia foi anulada, em 2011, sob a justificativa de que as provas haviam sido colhidas de forma ilegal, Michel Temer aparecia 21 vezes nas planilhas da Camargo Corrêa, como recebedor de propinas que totalizavam 345 mil dólares...
Quando a Operação Castelo de Areia foi anulada, em 2011, sob a justificativa de que as provas haviam sido colhidas de forma ilegal, Michel Temer aparecia 21 vezes nas planilhas da Camargo Corrêa, como recebedor de propinas que totalizavam 345 mil dólares.
Com a revisão da delação da empreiteira no petrolão, o nome de Michel Temer deverá aparecer. A menos que haja fatos novos, porém, Temer poderá ficar relativamente tranquilo. A quantia em questão lhe teria sido paga quando ele era deputado federal, na década de 90.
De acordo com a Constituição, durante a vigência do mandato, o presidente da República só pode ser processado por atos cometidos durante o exercício do seu mandato. Se Temer voltar a ser acusado de ter levado propina como deputado, ele só deverá responder à Justiça depois de 2018.
A ver, portanto.
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