Câmara sem som, sem taquigrafia e com faxina no plenário
Mais cedo, exatamente às duas horas da tarde, na Câmara dos Deputados, o decano Miro Teixeira, eleito pela Rede do Rio de Janeiro, sentou-se à mesa da Presidência da Casa, na ausência de integrantes da Mesa Diretora...
Mais cedo, exatamente às duas horas da tarde, na Câmara dos Deputados, o decano Miro Teixeira, eleito pela Rede do Rio de Janeiro, sentou-se à mesa da Presidência da Casa, na ausência de integrantes da Mesa Diretora.
A copa não funcionava, o pessoal da taquigrafia não apareceu, uma faxina estava sendo feita no fundo do plenário e o sistema de som? Simplesmente desligado.
Mesmo sem quórum em razão da folga dada por Rodrigo Maia para a semana inteira — o feriado, da Proclamação da República, foi apenas ontem –, Miro queria abrir a sessão e liberar a tribuna para quem quisesse se pronunciar. Havia seis deputados na Casa.
“Foi mais um fato inédito e inacreditável. Microfones desligados e deputados sem direito a falar no plenário. Na época da ditadura, era algo até comum, mas numa democracia?”, disse Miro a O Antagonista.
Sem os microfones ligados, Miro começou a gravar o ‘início da sessão’ com seu celular. Naquele instante, havia um único colega no plenário: Flavinho, do PSB de São Paulo, que também gravou a situação. Logo surgiu alguém da equipe técnica para ligar o som.
Clique aqui embaixo para ouvir (em alguns momentos, não é possível captar o áudio com qualidade) a tentativa do deputado Miro Teixeira de abrir a sessão.
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