Caiado: excluir estados e municípios de reforma foi “inaceitável”
Em entrevista a Gerson Camarotti, na GloboNews, exibida ontem à noite, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, classificou como "inaceitável" a exclusão de estados e municípios da reforma da Previdência aprovada pelo Congresso...
Em entrevista a Gerson Camarotti, na GloboNews, exibida ontem à noite, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, classificou como “inaceitável” a exclusão de estados e municípios da reforma da Previdência aprovada pelo Congresso.
A chamada “PEC paralela”, que trata da adesão de estados e municípios às novas regras de aposentadoria está em tramitação — já foi aprovada no Senado e seguiu para a Câmara.
“Essa ação da Câmara dos Deputados foi, de uma certa maneira, inaceitável. É algo que, realmente, provocou uma complicação ainda maior na vida dos estados e dos municípios. Porque, querendo ou não, se a situação da Previdência da União é grave, imagine a dos municípios e estados que estão inviabilizados. Você não pode emitir título, você não pode renegociar sua dívida. Então, a situação é de colapso completo onde o cidadão mora”, afirmou Caiado.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que também participou do programa — assim como Romeu Zema, de Minas –, disse que a falta de uniformidade nas novas regras previdenciárias afeta todo o país.
“Essa desuniformidade gera, além dos problemas fiscais, uma pressão em alguns estados para que sejam mais leves nas suas regras previdenciárias, porque às vezes o vizinho é. Não tenho dúvidas de que as regiões vão ficar comparando: ‘olha, nós aqui estamos aposentando mais tarde que o estado vizinho’. Então, ter a uniformidade é importante. A conta, no final das contas, é da União, é de todos os brasileiros, de todos os Estados para pagar a conta daqueles que não tiverem feito a lição de casa.”
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