Cadeirada na TV: Marçal registra queixa contra Datena por lesão corporal
Marçal denunciou Datena pelos crimes previstos nos artigos 129 (lesão corporal) e 140 (injúria) do Código Penal
O influenciador digital Pablo Marçal (PRTB) registrou, na madrugada desta segunda-feira, 16, um boletim de ocorrência por lesão corporal contra o apresentador José Luiz Datena (PSDB), após o ex-coach ter sofrido uma cadeirada durante o debate da TV Cultura com os candidatos à Prefeitura de São Paulo.
O evento ocorreu na noite de domingo.
Como mostramos mais cedo, o debate foi interrompido após o apresentador tucano agredir o influenciador digital com uma cadeira.
Desde o início do debate, os dois trocaram farpas. Mas o clima esquentou quando Marçal relembrou a acusação de assédio sexual sofrida por Datena em 2019. Na época, a ex-repórter da Band Bruna Drews acusou o jornalista de assédio. Depois, ela afirmou ter sido “induzida” a assinar uma carta na qual se retratava e inocentava o jornalista.
Marçal denunciou Datena pelos crimes previstos nos artigos 129 (lesão corporal) e 140 (injúria) do Código Penal. Agora o caso ficará a cargo da Polícia Civil de São Paulo.
Uma internação após uma cadeirada
Após ter sido alvo da cadeirada, o candidato do PRTB à Prefeitura de São Paulo foi internado no hospital Sírio Libanês. Ele passou por exames médicos, por uma tomografia e ficará à noite na unidade de saúde.
Ele também cancelou a agenda prevista para esta segunda-feira. O candidato participaria de sabatinas e de uma caminhada na rua Santa Ifigênia. A expectativa é que Marçal tenha alta na manhã desta segunda-feira.
A assessoria do candidato informou, na noite deste domingo, que ele teria “suspeita de fraturas na região torácica e muita dificuldade para respirar”.
Instantes após ter sido alvo da ‘cadeirada’ dada pelo apresentador José Luiz Datena (PSDB), o influenciador digital fez uma postagem nas redes sociais se comparando ao ex-presidente dos EUA Donald Trump e ao ex-presidente Jair Bolsonaro.
Na imagem, ele posta o momento da agressão ao lado da imagem dos atentados a Trump, neste ano, e a Bolsonaro, nas eleições de 2018.
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