Cadeirada: Marçal processa Datena e pede indenização de R$ 100 mil
Influenciador digital alega que agressão provocou "efeitos devastadores", "constrangimento e humilhação pública"
O empresário e influenciador Pablo Marçal (PRTB) entrou na quinta-feira, 26, com uma ação por danos morais contra o adversário José Luiz Datena (PSDB) em função da cadeirada que tomou no debate entre candidatos à Prefeitura de São Paulo da TV Cultura, em 15 de setembro.
Alegando que a agressão provocou “efeitos devastadores”, “constrangimento e humilhação pública”, o ex-coach pediu uma indenização de 100 mil reais, publicou O Globo.
Na petição, Datena é acusado de “uso da força bruta para calar um adversário político” e de “afronta direta ao processo democrático, colocando em risco a integridade do debate público, bem como a segurança dos demais candidatos e o direito do eleitorado de assistir a discussões eleitorais pautadas pelo respeito mútuo e pela troca de ideias”.
Essa é a segunda ação da campanha de Marçal contra o apresentador de TV devido à cadeirada sofrida no debate. O candidato do PRTB já havia apresentado uma notícia-crime contra o tucano por injúria.
O ex-coach também havia ameaçado solicitar a cassação do registro da candidatura de Datena, mas a ideia foi abandonada.
O código eleitoral não prevê agressão física como infração eleitoral.
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Marçal continua no páreo
Pesquisa Datafolha publicada na quinta, 26, indica que Pablo Marçal (PRTB) oscilou positivamente dois pontos percentuais desde a semana passada e está com 21% das intenções de voto. Isso lhe coloca em empate técnico com o deputado federal Guilherme Boulos (PSOL-SP), que tem 25% após oscilar um ponto percentual para baixo.
Segundo os números do instituto, o prefeito Ricardo Nunes (MDB) segue liderando a corrida, com os mesmos 27% da pesquisa divulgada há uma semana.
Marçal marcava 22% na primeira pesquisa Datafolha de setembro, mas apareceu com 19% nas duas pesquisas seguintes, após o início da campanha de rádio e televisão, na qual não tem sequer um segundo de exposição. Ele foi alvo de uma campanha de desconstrução, principalmente por Nunes, que detém o maior tempo da propaganda política obrigatória de São Paulo.
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