Cade deve condenar Rodrimar por cobrar ‘taxa extra’ em Santos
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julga agora à tarde processo em que a Rodrimar é acusada de cobrar indevidamente, entre 2006 e 2012, uma taxa extra para movimentação de contêineres no Porto de Santos - a chamada terminal handling charge (THC2)...
O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) julga agora à tarde processo em que a Rodrimar é acusada de cobrar indevidamente, entre 2006 e 2012, uma taxa extra para movimentação de contêineres no Porto de Santos – a chamada terminal handling charge (THC2).
A Rodrimar, investigada no inquérito dos portos que envolve Michel Temer, não é única a fazer isso.
Os grupos Libra, Tecondi, Usiminas e Santos Brasil-Tecon também respondem a processos idênticos – todos relativos a pagamentos até 2012, justamente quando a Antaq (Agência Nacional de Transportes Aquaviários) resolveu “regularizar” a situação.
Como O Antagonista mostrou recentemente, a resolução da Antaq que deu ares de legalidade para a cobrança da THC2 foi considerada ilegal pelo TCU, que multou os ex-dirigentes da agência.
Dentre os ex-dirigentes punidos está Fernando Antonio Brito Fialho, ligadíssimo a José Sarney. Ele é suspeito de ter beneficiado a Rodrimar, ao renovar concessão de uma área do terminal em Santos que venceria em 2011.
A denúncia, porém, foi engavetada na ocasião. Pelo visto, a PF mirou no que viu e acertou no que não viu.
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